Continuando as postagens aqui do Blog, depois de árduas semanas em ambientes assim:
Como se as salas de aula da UFSCar fosse assim
Hoje reabrimos a arca do ignobel para discutir um assunto muito sério: Por que pessoas perdidas andam em círculos?
A pergunta pode parecer totalmente meio absurda mas o Instituto Max Planck de Cobernética Biológica resolveu pôr a prova essa teoria ao melhor estilo Mithbusters. O idealizador do experimento, Jan Souman, munido de um GPS, utilizou nove cobaias pessoas e as fez andar em desertos e florestas e descobriu que, quando o ambiente não fornece pontos de referência, as pessoas acabam saindo da linha reta.
No deserto, duas cobaias pessoas foram instruídas a andar em linha reta durante o dia e, embora nenhuma tenha completado um círculo, ambas saíram da linha reta. Uma outra foi andar à noite e instruída para usar a lua como referência. Esta acabou se desviando da linha reta quando a lua era obscurescida por nuvens.
Já na floresta, foram usadas mais seis pessoas. Quatro delas andaram sob o céu encoberto e realmente andaram em círculos e duas andaram com o sol visível e, na média, seguiram um caminho reto.
Em outra parte do teste, as mesmas pessoas andaram nos mesmos ambientes mas estavam com os olhos vendados e ouvidos tapados. Aqui, Souman concluiu que, quando privamos as pessoas de meios de orientação, elas andam em qualquer trajetória pensando que estão em linah reta.
O objetivo de Souman com esse experimento é estudar como o cérebro humano distingue os estímulos dos sentidos para orientar e navegar o corpo.
Um comentário:
Nossa que demais! Andar em circulos pensando que estamos andando em linha reta!!
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